
Voltamo-nos a encontrar
agora sem abraços.
Era a tua boca,
os meus ouvidos.
E também os teus olhos,
procurando outros passos.
Já não tinha o nome que tu querias
e eu só em sonhos o chamava.
Eram passos talvez de outros dias,
ou das noites em que eu os sonhava.
As tuas palavras sem o confessar,
não pediam senão amor.
Se eu pudesse,
roubava às minhas noites um sonho,
e trazia-to adormecido na mão
para te mostrar quanta água há neste deserto.
Pois nunca as pedras
por vezes irmãs do meu coração
quando arremessadas chegaram ao céu
ou andaram por lá perto.
agora sem abraços.
Era a tua boca,
os meus ouvidos.
E também os teus olhos,
procurando outros passos.
Já não tinha o nome que tu querias
e eu só em sonhos o chamava.
Eram passos talvez de outros dias,
ou das noites em que eu os sonhava.
As tuas palavras sem o confessar,
não pediam senão amor.
Se eu pudesse,
roubava às minhas noites um sonho,
e trazia-to adormecido na mão
para te mostrar quanta água há neste deserto.
Pois nunca as pedras
por vezes irmãs do meu coração
quando arremessadas chegaram ao céu
ou andaram por lá perto.
poema de Fernando Alves em A casa da infância

9 comentários:
Para sentir!***
Um extraordinario poema. Abraço
......
belissimo...
obrigado...
bjo de boa noite
belo cheio
tão simples tão
es pe s so
beijO
sabes, fico smepre sem saber o que comentar, nestas alturas...
bom feriado, bom fim de semana!
'se' é uma palavra perigosa...
:)
um beijo.
Lindo!
Ainda não tenho este livro mas vou procurar rápidamente :)
obrigada por divulgares,
um beijo,
moon
Viva! Tens um desafio interessante ali no meu cantinho...
beijo abraçado.
por tAnto.
que nos dás.
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