eu ontem vi-te
Até um coração de ouro pode enferrujar?
Até um coração de ouro pode enferrujar?
vai e sê feliz
vai e sê feliz
a propósito da resiliência
Construir uma base sólida.
a propósito da resiliência
a alegria também se aprende
frequentemente, um sofrimento deve escavar primeiro em nós a profundidade que depois a alegria irá encher.
a alegria também se aprende
Chill out
deixar de lutar pela mudança para sermos o que não somos nem nunca conseguiremos ser.
... escolheu um sítio que gostava, esvaziou a cabeça, não fechou os olhos; olhou para o que estava à sua frente: as árvores, as pedras, o mar... pensou: "depois de eu me ir embora, tudo isto continua cá. tenho de me despachar a ser feliz."
nesse dia desistiu de mudar. o mundo é que é barulhento.
Chill out
adota um ritmo que não seja apenas o teu
adota um ritmo que não seja apenas o teu
viajantes
Que fazemos nós metidos nestes embrulhos ?
Parece-me é que,
por muito longe que se vá,
levamo-nos sempre connosco.
viajantes
individuus
mais
um espírito
é igual
a um homem
com vida
um espírito
menos
um corpo
é igual
à vida
de um homem
individuus
carnaval
uma espécie de palco virtual.
Muitas máscaras à minha volta
Num carnaval de visões
Actores, vendedores de sonhos
todos querem a minha atenção
Tenho andado cego
Tenho andado perdido
Dentro de mim e da minha mente
Hipnotizado, fascinado
Pelo que os meus olhos vêem
Um espectáculo de riqueza e pobreza,
em mercados de ilusões
Numa passadeira vermelha de boas-vindas
que todos me querem estender
Caminho por estas ruas
Numa espécie de delírio colectivo
Salvação à medida
Tenho andado errado?
Tenho andado certo?
Ao fechar os olhos e alinhar no jogo
Hipnotizado, paralizado
Pelo que os os meus olhos têm encontrado
Pelo que os meus olhos têm visto
Cego
Perdido
carnaval
eu vi morrer o tempo
Longe...
Fracos,
Como farrapos na cama,
Orgulho feito de lama, e o verbo ser a partir.
Palavras presas na alma, ruas de vento e vivalma,
Um límpido tiro, um suspenso suspiro,
Pietá nas notícias,
Gravatas impunes negando as sevícias
Vozes de ferro, de fogo, de fome, de fuga, de facas,
E as rugas pobres, já fracas,
Um poço morto de sede,
Grafftis numa parede,
E ninguém percebeu, que o mundo inteiro sou eu.
Outros,
Loucos, perdidos, sentidos certeiros,
Crianças feitas guerreiros,
A quem foi roubado o perdão,
Dois braços cheios de pão,
Napalm, na palma da mão,
Um fósforo fátuo,
Nos jornais o retrato
De um estilhaço, um abraço,
Um pedaço de espaço
De uma pátria sem chão.
Uma pétala pródiga, um remorso confesso,
Talvez a dor no regresso,
Talvez um dia o inverso,
Mas isso já eu não peço,
O mundo inteiro a fugir,
O mundo inteiro a pedir.
Que se oiça alto o teu Não.
A cada não que dizes,
Abre-se um lugar no céu.
Pedro Abrunhosa
eu vi morrer o tempo
a propósito da geografia da felicidade
Imagine os seus desejos como um balão insuflável e que está dentro dele. Poderá ser sempre mais ou menos ambicioso enchendo ou esvaziando esse balão que será o seu mundo possível. É o mundo que ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão insuflável dentro do seu mundo possível, e portanto menor, e que representa a sua base. É o mundo que já domina, graças aos seus conhecimentos, inteligência emocional e experiência. Nessa analogia, felicidade seria a distância entre esses dois balões - o balão que pretende dominar e o que domina. Se a distância entre os dois for excessiva, dará lugar a frustração e ansiedade. Se a distância for mínima, ficará tranquilo, calmo, mas talvez aborrecido e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.
O primeiro passo é definir correctamente o tamanho do nosso sonho, da nossa ambição. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. O segundo passo é saber exactamente qual o nosso nível de competências, sem arrogância. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre os desejos e as competências é o grande segredo da vida. Devemos escolher uma distância nem exagerada demais nem tacanha demais. Se a nossa ambição não for acompanhada da devida competência, ficaremos frustrados. Curiosamente, à medida que a distância entre os sonhos e as competências diminui pela via do nosso próprio sucesso, podemos sentir infelicidade.
Esta definição explica por que é que a felicidade é tão efémera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de quase todas as pessoas. Felicidade é uma desconfortável tensão entre as nossas ambições e as nossas competências. Se estiver stressado, tente primeiro esvaziar o balão de ambições para algo mais realista. Ou então encha mais o balão de competências estudando, observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Reduzir as ambições não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado que se alcança, um nirvana, mas uma dinâmica contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erradamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e será muito mais feliz.
a propósito da geografia da felicidade
tantas estradas
bons mergulhos, passeios, jogos, compromissos...
cuidado com o sol...
vive a Terra, vive a Vida... ou simplesmente relaxa, take it easy.
tantas estradas
dá-se o tempo, dão-se as mãos,
as perguntas e as respostas;
os olhares trocam-se;
troca-se um pelo outro,
este por aquele;
o que se troca, dá-se;
e aquilo que nos fica é,
não só o que nos dão,
mas também o que nós damos;
porque volta sempre a nós
o que de nós sai.
António Martinho em Não seduzir
difusão
Entre mim e eu.
António Martinho em Não seduzir
difusão
i am because we are
i am because we are
reencontro
agora sem abraços.
Era a tua boca,
os meus ouvidos.
E também os teus olhos,
procurando outros passos.
Já não tinha o nome que tu querias
e eu só em sonhos o chamava.
Eram passos talvez de outros dias,
ou das noites em que eu os sonhava.
As tuas palavras sem o confessar,
não pediam senão amor.
Se eu pudesse,
roubava às minhas noites um sonho,
e trazia-to adormecido na mão
para te mostrar quanta água há neste deserto.
Pois nunca as pedras
por vezes irmãs do meu coração
quando arremessadas chegaram ao céu
ou andaram por lá perto.
reencontro
all together now
(tem 55 minutos, mas vale a pena)
all together now
sem sede
sem sede
muro
muro
grito
grito
hábitos
vagueia pelas imagens últimas,
procurando pontos de apoio,
cenas fortes.
A ausência de lucidez aperfeiçoa-lhe as ideias a ter
e provoca um gozo que vai procurar repetir
muitas vezes.
Poema de António Martinho in Não Seduzir
hábitos
óptica
pouco depois, afundarem-se na água escura.
Afastou-se, por isso.
in não seduzir de António Martinho
óptica
a eternidade e um momento
a eternidade e um momento
nomeação
1 - Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários;
2 - Só e sómente se recebeu o “É um blog muito bom, sim Senhora”, deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras; e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;
3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele;
Ainda os festejos da anterior nomeação não tinham acabado e eis que a festa recomeça, desta vez Morada Terra recebeu da Teia a nomeação "Prémio Escritores da Liberdade". Su, obrigado pela nomeação, foste muito generosa. Sou mais um pensador que escritor.
nomeação
um dia
perguntamos, e nada nos responde.
A verdade e a mentira são irmãs:
o que é que o evidente nos esconde?
um dia... mais cedo ou mais tarde
See the nation through the people's eyes,
See tears that flow like rivers from the skies.
Where it seems there are only borderlines
Where others turn and sigh, You shall rise
There's disaster in your past
Boundaries in your path
What do you desire will lift you higher?
You don't have to be extraordinary, just forgiving.
And those who never heard your cries, You shall rise
Where others fail, you prevail in time. You shall rise.
…
You may never know, If you lay low, lay low
You shall rise
Sooner or later we must try... Living
um dia
para sempre
Poderá sentir um amor maior do que o mundo aquele que nunca foi querido?
Será que esse buraco pode alguma vez ser preenchido pelo universo de uma vida?
Diz-me então. Se esse amor que sentes não grita bem alto.
- lembra-te que só o ouço através do coração -
Ouve o meu, então.
E que não sejam precisas as palavras, nem os actos, para gravá-lo na alma e selá-lo para todo o sempre.
Sail away with me...
texto in Dizer-te de Ana Teresa Silva
para sempre
apologize
apologize
delirium ...
delirium ...
na sombra da luz
"A nossa existência não é mais do que um curto-circuito de luz entre duas eternidades de escuridão"
na sombra da luz
numa terra distante
Ouves o que penso? É porque estamos próximos.
(texto in Dizer-te, Ana Teresa Silva)
numa terra distante
saber
Aquilo que não sabemos,
saber
so many roads
"Tourists don’t know where they’ve been, travelers don’t know where they’re going".
Paul Theroux
34000 km, 18-08-2007.
"O momento mais belo de uma viagem é a recordação"
Lawrence Stern
so many roads
tantas estradas
bons mergulhos, passeios, jogos, compromissos...
cuidado com o sol...
viva a Terra, viva a Vida... ou simplesmente relax, take it easy.
...
tantas estradas
os últimos 5 livros lidos
O que é um livro? de certeza MUNDOS SEPARADOS QUE PARTILHAMOS, de Paulo Kellerman, uma definição apropriada para os livros.
Durante o ano leio normalmente livros sobre as estórias da História de Portugal, na tentativa de perceber o que nos fez ser assim...
O ÚLTIMO CABALISTA DE LISBOA de Richard Zimler. É um romance “policial” cuja acção decorre em 1506 entre os judeus forçados a converter-se ao cristianismo. Nesse ano, durante as celebrações da Páscoa, cerca de 2000 cristãos-novos foram assassinados e queimados no Rossio. As principais personagens pertencem a uma familia de cristãos-novos residente em Alfama. Este livro, sendo uma ficção, tem como pano de fundo eventos verídicos e descreve ruas e lugares que ainda hoje lá estão. Podem crer, que depois de ler este livro, o Rossio nunca mais me pareceu o mesmo. Impressionante como o tempo apaga a História...
O IMPÉRIO À DERIVA de Patrick Wilcken. A corte portuguesa no Rio de Janeiro de 1808 a 1821. A transferência da corte e do governo português para o Brasil, que durou treze anos. A história de uma colónia que governou um país europeu, situação inédita, se calhar até aos dias de hoje. O papel do “aliado” Inglaterra e os dividendos que retirou no apoio à corte Portuguesa...
BARINGS, A HISTÓRIA DO BANCO BRITÂNICO QUE SALVOU PORTUGAL, de Fernando Sobral e Paula Cordeiro. Relato da situação catastrófica das finanças portuguesas que atormentou Portugal durante 200 anos. Após o terramoto de 1755 a situação financeira de Portugal nunca mais se endireitou, a não ser num período que vão descobrir, mas que mais uma vez a História quer esquecer (para mim, o bem que se fez nunca desculpará o mal que se faz) ou que os Governos recentes querem ignorar como exemplo de rigor...
Quando se aproximam as férias, tento desanuviar um pouco e leio livros sobre viagens...
PLANISFÉRIO PESSOAL de Gonçalo Cadilhe. Uma volta ao mundo por terra e mar. O resultado final não é um simples relato de experiências de viagem. Para lá de todas as peripécias do itenerário ou do contacto com sociedades exóticas, são abordadas questões tão diversificadas como a cooperação internacional, a indiferença cívica e activista dos portugueses ou as responsabilidades históricas do capitalismo em relação à América Latina.
E por falar em responsabilidade, sigo o exemplo da SU e passo esta "responsabilidade" de nomear mais 5 livros recentemente lidos a:
moonlover
impulsos
darkangel
nelinha
plum
os últimos 5 livros lidos
60 segundos
Uma viagem ao mundo do silêncio, ao encontro de um projecto,
para reflectir,
no fundo uma viagem interior.
Se o tempo é oiro, há minutos que são diamantes... aproveite.
E não se esqueça de trazer uma recordação!
60 segundos
acordar
Eu estava dormindo e me acordaram
E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco...
E quando eu começava a compreendê-lo
Um pouco,
Já eram horas de dormir de novo!
Mário Quintana
acordar
caminhos
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
Eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
...
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas,
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Pedro Abrunhosa
caminhos
voar
(texto in Dizer-te, Ana Teresa Silva)
voar
o futuro
Então, e se alguém do futuro pudesse enviar-lhe uma mensagem,
Teria palavras de sabedoria, seria na forma de um pedido, ou talvez um aviso?
O futuro precisa de nós ?
o futuro
ver
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
ver
mais além
"depois de ultrapassar uma montanha muito alta, descobrimos que, afinal, existem montanhas ainda mais altas para vencer"
mais além
o dia depois do amanhã
Esta corrente é gerada sobretudo pela força dos ventos, mas no Atântico Norte depende de outra corrente, de águas profundas, que segue na direcção oposta sobre o leito do oceano, criando uma espécie de “passadeira rolante” movida pelo afundamento de águas frias e salinas no nordeste Atlântico, fenómeno batizado como circulação termohalina.
O motor da circulação termohalina é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas. Esta corrente, ao chegar ao Mar da Noruega, encontra águas frias e menos salgadas vindas do Pólo Norte; este arrefecimento torna a água mais densa e afunda-se em direcção às profundezas do oceano. Dirige-se para Sul, ao longo da costa da América do Norte. Ao aquecer, as águas frias, menos salgadas, tornam-se menos densas, sobem à superfície e completam o circuito.
O efeito de estufa faz com que os gelos derretam, mas também faz aumentar a pluviosidade do Atlântico Norte. Esses dois fenómenos reunidos aumentam a água doce nessa região. Se esse fenómeno for muito grande, então o motor da corrente do Golfo poderia, teoricamente, ser “desligado”.
A presença de água doce tem um papel importante sobre a densidade da água do mar e, assim, sobre a sua capacidade de afundar quando arrefece. Se a água é demasiadamente doce, ela deixa de ser suficientemente densa para se afundar, mesmo arrefecendo. Se a água não se afundar nas altas latitudes, a Corrente do Golfo será induzida, apenas, pelo vento, contraindo-se sobre si mesma.
Essa mudança climática seria bastante rápida: em menos de 10 anos, a temperatura da Europa ocidental baixaria cerca 5°C. Como as temperaturas médias baixam 1ºC cada 500 km de latitude, o clima de Oslo seria sentido em Madrid. A baixa de temperatura seria mais marcante no inverno, pois a corrente marinha de jacto traria directamente sobre a Europa o clima do Canadá. Essa mudança climática significaria a chegada de uma glaciação na Europa ocidental, com uma extensão dos gelos Polares. Não seria uma glaciação global, no resto do planeta o efeito estufa continuaria a aumentar as temperaturas, derreter massas de gelo e aumentar o nível dos oceanos. Por isso o nível dos oceanos continuaria a subir, apesar desse frio localizado. Durante uma glaciação verdadeira, o nível do mar seria 100 metros mais baixo
o dia depois do amanhã
favores em cadeia
A ideia não é mudar o mundo, mas se pudermos deixar uma marca por onde passamos, já estamos a contribuir. E se um dia essa reação em cadeia que criou, o encontar a si?
favores em cadeia
há coisa melhor?
Rir com os amigos.
Apaixonar-se e ser correspondido.
Ouvir a sua música favorita tocar na rádio.
Acordar e descobrir que ainda pode dormir por mais umas horas.
Brincar com o seu animal de estimação.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Não se importar com o que os outros pensam de si.
Receber um telefonema de um amigo de outros tempos.
Ter uma ideia brilhante.
Brincar na água.
Lêr.
Ver um sonho tornar-se realidade.
Encontrar uma joaninha.
O pôr do Sol.
Superar as expectativas.
Acreditar em todas essas pequenas coisas e ter a certeza
de que o melhor da vida ainda está para vir!
há coisa melhor?
put mankind back on earth
"o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons"
Martin Luther King
put mankind back on earth
gato becas
Grande companheiro
Descansa em Paz
16 anos de brincadeiras, aventuras e amizade
20-07-2009
se sete gatos caçam sete ratos em sete minutos, quantos gatos são precisos para caçar 70 ratos em 70 minutos?
gato becas